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segunda-feira, 31 de março de 2014

Votação de Leis no Congresso Nacional





PASSO A PASSO

1. Câmara dos Deputados - Um dos tipos de lei mais simples de serem votados no Brasil é a chamada lei ordinária. Ela começa a nascer quando um texto propondo a lei é encaminhado ou à Câmara dos Deputados ou ao Senado. Aqui a gente inicia a história na Câmara;

2. Câmara dos Deputados - Quem recebe o texto é a Mesa, formada pelo presidente da Câmara, dois vices e quatro secretários. Eles encaminham o projeto para comissões temáticas. Se ele trata de escolas, por exemplo, é analisado pela Comissão de Educação e Cultura;

3. Câmara dos Deputados - Cada comissão tem entre 18 e 60 deputados. Nela é preparado um relatório técnico, explicando como vai funcionar a nova lei e os impactos que ela pode provocar. O projeto inicial e o relatório seguem para outras comissões da Câmara;

4. Câmara dos Deputados - Se a lei envolve mais de um tema - educação e economia, por exemplo -, pode passar por até três comissões temáticas. Depois, ela vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que vê se o texto não contraria a Constituição;

5. Câmara dos Deputados - Estando tudo certo com o projeto, a CCJ encaminha o texto de volta para a Mesa da Câmara, que em seguida manda divulgá-lo no Diário da Câmara, uma publicação oficial que mantém os deputados informados sobre todas as atividades que rolam na casa;

Reprovado - Saída 1 - Lei rejeitada! / Se a lei contrariar a Constituição ou não for aprovada pelas comissões, o projeto acaba aí!

6. Câmara dos deputados - Qualquer deputado tem um prazo de cinco sessões para pedir alterações ou o fim do projeto. Pra isso, precisa recolher a assinatura de 52 deputados - 10% da Câmara. Se conseguir, a lei é votada no plenário, por todos os deputados. Se não, ela vai para o Senado;

Emendado - Saída 2 Antes do plenário... / Se os deputados que pediram a votação em plenário sugerirem emendas ao projeto, ele volta às comissões para ser reescrito antes de ser votado.

7. Câmara dos deputados - A votação em plenário só pode acontecer quando a sessão de trabalho da Câmara tiver pelo menos 257 deputados - 50% + 1 do número total de eleitos. Com esse quórum garantido, a lei segue adiante se a maioria simples dos presentes aprová-la;

Reprovado - Saída 3 - Lei rejeitada! / A mesma maioria simples em plenário também pode votar contra a lei, que aí é enterrada

8. Senado - A lei aprovada, direto nas comissões ou pelo plenário, vai então da Mesa da Câmara para a Mesa do Senado. Chegando lá, o projeto é distribuído para uma das comissões temáticas da casa, que irá revisar o texto aprovado na Câmara;

9. Senado - As comissões do Senado têm de 17 a 27 membros. Como na Câmara, um projeto que trate de vários temas pode passar por mais de uma comissão temática. O texto final só é liberado por uma CCJ específica do Senado;

10. Senado - Depois de passar pelas comissões, o projeto volta para a Mesa doSenado e é discutido em plenário. Dependendo das discussões e da votação, o projeto pode rumar para três caminhos bem diferentes, da "lata do lixo" ao gabinete do presidente da República;

Reprovado - Saída 4 - Lei rejeitada! / O Senado pode simplesmente recusar o projeto e arquivá-lo de vez.

Emendado - Saída 5 - Um remendo / Se o Senado sugerir alterações, o texto volta para as comissões da Câmara. Elas discutem as emendas seguindo os passos 4, 5 e 7. O plenário da Câmara aprova ou rejeita as emendas. Depois da votação, o texto vai direto para o presidente da República.

11. Presidência - Se nada for mexido pelos senadores, a Mesa do Senado manda a lei para a análise do presidente da República. Ele tem duas opções: aprovar o projeto (passo 12) ou vetá-lo total ou parcialmente (passo 13);

12. Aprovação - Com a aprovação do presidente da República, a nova lei está pronta para entrar em vigor. Ela só precisa ser publicada no Diário Oficial da União para passar a valer em todo o país;

13. Congresso - Em caso de veto do presidente, a lei precisa ser discutida pelo Congresso Nacional, que reúne todos os deputados federais e senadores. As Mesas do Senado e da Câmara se revezam na presidência das sessões;

14. Congresso - Uma comissão com três deputados e três senadores é criada para analisar o veto presidencial e apresentar um relatório a todo o Congresso. Daí o veto é discutido e votado (com voto secreto) em plenário;

15. Rejeitada ou emendada - Se o Congresso não conseguir a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41), o veto é mantido. Se o veto era para a lei toda, o projeto morre. Se era parcial, as emendas pedidas pelo presidente são feitas pelo Congresso. Depois, a lei volta para o presidente publicá-la como ele queria;

16. Aprovação - Se o Congresso conseguir o número de votos necessários, o veto é derrubado e o projeto volta para a Presidência da República. Aí, não tem jeito: mesmo a contragosto, o presidente é obrigado a publicar a nova lei no Diário Oficial da União.

O Maior Astro do Universo

É a estrela VY Canis Majoris, com cerca de 2,7 bilhões de km de diâmetro, ou seja, mais de 3 milhões de vezes maior do que o Sol.

No entanto, utilizar o termo "astro" para falar de planetas, estrelas, meteoros e outras estruturas que compõem o Universo é impreciso cientificamente, segundo Enos Picazzio, do Instituto de Geofísica da USP. Além disso, o astrônomo explica que "há estruturas espaciais muito maiores, como as galáxias, que são aglomerados de estrelas, e os superclusters (agrupamentos de galáxias)".



TERRA
Diâmetro - 12,7 mil km
Quinto maior planeta do sistema solar, o diâmetro da Terra foi calculado pela primeira vez pelo grego Eratóstenes, em 250 a.C., por meio de relações matemáticas. Hoje, essas medidas, cada vez mais precisas, são obtidas por meio de equipamentos especiais e satélites.

SOL
Diâmetro- 1,39 milhão de km
A maior estrela do Sistema Solar é café pequeno perto de outras vizinhas luminosas, mesmo dentro da nossa galáxia, a Via Láctea. Ainda assim, é quase 12 mil vezes maior que a Terra e contém cerca de 98% da massa total do nosso sistema planetário.

RIGEL
Diâmetro - 101,5 milhões de km
A estrela mais brilhante do Universo tem 73 vezes o diâmetro do Sol. Por ser jovem, essa supergigante azul ainda tem muito hidrogênio para queimar e, por isso, irradia uma luz muito intensa. Pela distância em relação à Terra, porém, é apenas a sexta mais luminosa no céu.

VY CANIS MAJORIS
Diâmetro - 2,7 bilhões de km
Registrada pela primeira vez em 1801, foi medida em 2006 por cientistas da Universidade de Minnesota, que utilizaram o telescópio Hubble. A maior estrela já identificada emite tanta energia que a estimativa é de que ela "morra" daqui a 3,2 mil anos, em uma explosão.

Filmes e Novelas: Gravando Cenas de Sexo

A sacanagem nas telinhas e telonas segue uma regra básica: você não precisa ver para crer. Os diretores usam uma série de recursos de filmagem para que o espectador acredite que os atores estão de fato mandando ver. A temperatura das técnicas pseudo-sexuais vai subindo de acordo com o tipo de filme: elas podem ir de simples brincadeiras de edição até o extremo do sexo real.


Nos sets, temperatura sobe à medida que cenas ficam mais explícitas

TEMPERATURA NO SET - Fria
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA, EM ANOS DE IDADE 12

Muitas vezes, o ato sexual não é tão relevante para a história a ponto de ser filmado em detalhes, como nas comédias, ou o diretor prefere deixar o sexo subentendido: você sabe que rolou, mas não viu nada. Por exemplo, o casal dá uns malhos em um calhambeque estacionado dentro do Titanic, e, instantes depois, só vemos a mão da heroína sendo pressionada contra o vidro embaçado;

TEMPERATURA NO SET - Morna
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA, EM ANOS DE IDADE 14

Você é o diretor, a cena de sexo é importante para a trama, mas os atores se recusam a tirar a roupa. Ou você dispensa a nudez, cobrindo-os com um lençol, ou chama os dublês de corpo, que expõem seus corpitchos no lugar das estrelas. Na hora de enquadrar e editar, os atores são filmados se beijando do ombro para cima, e essas cenas são intercaladas com filmagens dos dublês de corpo se agarrando do ombro para baixo

TEMPERATURA NO SET - Quente
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA, EM ANOS DE IDADE 16
A cena de sexo é importante no roteiro e os atores toparam a nudez. O set é esvaziado e fica apenas a parte indispensável da equipe: o diretor, o produtor, os atores e talvez um diretor de fotografia. A nudez geralmente é completa, sem roupas ou tapa-sexo, mas o sexo não é real. Há contato físico, mas não há penetração. É tudo fingido. O diretor filma a cena de vários ângulos para ter mais opções de tomadas na hora de editar

TEMPERATURA NO SET - Pega fogo!
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA, EM ANOS DE IDADE 18
É algo raro, mas alguns filmes não pertencentes ao gênero pornográfico incluem cenas de sexo real. Um exemplo é o filme 9 Canções (2004), do diretor britânico Michael Winterbottom. Os atores realmente transam, e são filmados com detalhes explícitos. O diretor trabalha como em uma cena de sexo técnico, mas tem que deixar os atores bem à vontade para o rala-e-rola dentro de um estúdio enquanto são observados por várias pessoas



MUNDO PORNÔ

Para começar, os atores pornôs transam mesmo. Mas os filmes do gênero pornográfico têm a função de excitar o espectador, e nem sempre filmarsexo real fica bonito na tela. Além disso, o sexo é frequentemente interrompido para mudanças de posição, elementos de produção (fluidos, digamos) e ajustes de última hora. É sexo? Tecnicamente, sim. Mas eles estão curtindo? Dificilmente

Turquia: O País da Infidelidade


Entre os entrevistados de 41 nacionalidades que participaram da pesquisa The Global Sex Survey 2005, os que se mostraram menos fiéis foram os turcos: 58% declararam estar tendo ou já ter tido um relacionamento extraconjugal fixo. Mas, se o quesito for "apenas" uma escapadinha durante um relacionamento estável (casamento ou namoro firme), os campeões são os noruegueses, com uma marca impressionante: 70% já tiveram pelo menos uma noite de deslize. Os brasileiros não entraram nessa pesquisa, mas um levantamento conduzido pelo Projeto Sexualidade, do Hospital das Clínicas da USP, em 2003, e publicado no livro Descobrimento Sexual do Brasil, mostra que nós também gostamos de aventuras sexuais. Dos quase 7 mil entrevistados, 50,6% dos homens e 25,7% das mulheres declararam ter tido pelo menos um "caso" extraconjugal ao longo da vida. E a pesquisa vai além, mostrando o comportamento sexual em cada estado brasileiro. Do lado masculino, os baianos são os campeões de infidelidade (64% tiveram pelo menos uma "pulada de cerca"), enquanto, entre as mulheres, o título ficou com as cariocas (34,8%). Em ambos os sexos, os menores índices ficaram com os paranaenses: 19,3% das mulheres e 42,8% dos homens já traíram seus parceiros.

Resta saber se os números revelam a realidade ou mostram simplesmente quem é mais sincero quando o assunto é sexo.



TOP INFIDELIDADE

País - Turquia
(%) - 58
País - Dinamarca
(%) - 46
País - Noruega
(%) - 41
País - Islândia
(%) - 39
País - Finlândia
(%) - 36


"Escapada"

País - Noruega
(%) - 70
País - Finlândia
(%) - 64
País - Suécia
(%) - 64
País - Nova Zelândia
(%) - 64
País - Dinamarca
(%) - 63

Os Hippies


O lance dessa galera era ser contra o "sistema" - a sociedade branca de classe média que pregava o apego aos bens materiais. Baseados nos princípios da não-violência e da cooperação, os hippies mais tradicionais costumavam viver em grupos. O centro do movimento foi a cidade americana de São Francisco, na Califórnia. Por lá, os hippies alugavam casarões antigos, onde moravam até 30 pessoas. Eles faziam jus ao lema "sexo, drogas e rock’n roll", mas, ao contrário do que se pensa, também trabalhavam e tinham hábitos de higiene normais. A expressão "hippie" deriva da gíria americana "hip", que significa "bacana, antenado" e era usada pelos antecessores dos hippies, os beats ( intelectuais rebeldes dos anos 1950), para indicar coisas legais. Bebendo dessa influência, professores e alunos de universidades da Califórnia fundaram o movimento hippie no começo dos anos 1960. Lutando contra a Guerra do Vietnã (1954-1975) e a convocação obrigatória, seus ideais pacifistas se espalharam pelo mundo ocidental e foram fundamentais no desenvolvimento da chamada contracultura - forma de expressão que combatia os valores do capitalismo. O maior canal do movimento foi a música. Roqueiros como Jimi Hendrix, Janis Joplin e os Beatles aderiram ao "paz e amor" e ao experimentalismo psicodélico nas letras e sons. Com o fim da Guerra do Vietnã, em 1975, o movimento passou por uma desmobilização - afinal, o grande motor da união pacifista acabara. Se as "sociedades alternativas" de São Francisco foram desmontadas, os ideais hippies influenciaram outros grupos que surgiram nos anos 1980 e 1990, como os movimentos ecológicos, de defesa dos direitos indígenas e femininos.




ARTESANATO
Os hippies preferiam fazer trocas entre si a usar grana. Eles evitavam empregos "normais" e se sustentavam fazendo artesanato. Alguns criaram fabriquetas de instrumentos musicais e produtos alimentícios que depois viraram grandes indústrias;

MUSICALIDADE
Muitas comunidades tinham suas próprias bandas, que tocavam de graça nas ruas. Os hippies são associados aos grupos de rock psicodélico, mas também havia os conjuntos de música folk, um gênero mais acústico, com letras de protesto;

HABITAÇÃO
Por ter pouca grana, eles viviam em casas de aluguel barato ou abandonadas, que redecoravam com murais psicodélicos. Em cidades como Nova York e São Francisco surgiram "guetos hippies", com vizinhanças formadas por casarões habitados por muita gente;

MISTICISMO
Drogas sintéticas, como LSD e mescalina, eram usadas em experiências místico-religiosas, as chamadas "viagens coletivas". Esses rituais eram conduzidos por um guru (líder espiritual) e incluíam meditação oriental para atingir a "expansão da consciência";

LIBERDADE
Os hippies pregavam a liberdade sexual: topavam "festinhas" com mais de dois parceiros e aceitavam a homossexualidade numa boa. Nas comunidades, crianças eram incentivadas a descobrir o mundo por si próprias e raramente eram matriculadas em escolas;

HIGIENE
Apesar dos cabelos compridos e desgrenhados, os hippies não eram "porcos". Tomar banho uma vez por dia era o mais comum. Eles só não eram chegados a desodorantes ou perfumes, considerados produtos supérfluos da sociedade de consumo;

REFEIÇÕES
Eles rejeitavam comidas industrializadas, preferindo frutas, verduras, legumes e sucos naturais. As comunidades rurais plantavam o que consumiam. O que sobrava era vendido a preço de custo para outros hippies;

DROGAS
Os hippies usavam dois tipos de drogas. As consideradas "leves", como maconha e haxixe, eram consumidas em festinhas ou reuniões. Algumas comunidades improvisavam pequenas plantações em armários para garantir seu "estoque".