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sábado, 25 de maio de 2019

Climas no Brasil



Tipos de Clima

A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. 

Principais tipos climáticos brasileiros:

  • Subtropical

As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano.
É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.
  • Semiárido
O clima semiárido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.
  • Equatorial Úmido
Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico.
  • Equatorial Semiúmido
Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semiúmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.
  • Tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.
  • Tropical de Altitude
Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano.


Características climáticas das Regiões Brasileiras:
  • Região Norte

A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC.

Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual geralmente excede os 3.000 mm.

De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem com menor frequência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais.

O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno.
  • Região Nordeste
É uma região de caracterização climática complexa. O clima equatorial úmido está presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará; o clima litorâneo úmido ocorre no litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; o clima tropical está presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; e o clima tropical semiárido ocorre em todo o sertão nordestino.

Quanto ao regime térmico, na região nordeste as temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20º e 28 ºC, sendo que já foram registradas máximas em torno de 40 ºC no Piauí e no sul do Maranhão.

Os meses de inverno apresentam mínimas entre 12º e 16 ºC no litoral, e inferiores nos planaltos, sendo que já foi registrado 1 ºC na Chapada da Diamantina. As chuvas são fonte de preocupação na região, variando de 2.000 mm até valores inferiores a 500 mm anuais.

A precipitação média anual é inferior a 1.000 mm. Além disso, no sertão nordestino o período chuvoso normalmente dura apenas dois meses no ano, podendo eventualmente até não existir, causando as secas.
  • Centro-Oeste

O clima da região é tropical semiúmido, com frequentes chuvas de verão. Nos extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22 ºC e nas chapadas varia de 20º a 22 ºC.

Na primavera/verão, são comuns temperaturas elevadas, sendo que a média do mês mais quente varia de 24º a 26 ºC.

A média das máximas do mês mais quente oscila entre 30º e 36 ºC. No inverno, em virtude da invasão polar, é comum a ocorrência de temperaturas mais baixas. No mês mais frio, a temperatura média oscila entre 15º e 24ºC, enquanto a média das mínimas fica entre 8º a 18ºC.

A pluviosidade média é de 2.000 a 3.000 mm anuais ao norte de Mato Grosso, enquanto no Pantanal mato-grossense é de 1.250 mm. Apesar disso, a região centro-oeste é bem provida de chuvas, sendo que mais de 70% do total de chuvas ocorrem de novembro a março, o que torna o inverno bastante seco.
  • Sudeste

Nesta região, as características climáticas mais fortes são de clima tropical. No litoral, predomina o clima tropical atlântico e, nos planaltos, o tropical de altitude, com geadas ocasionais.

Existe ainda uma grande diversificação no que diz respeito à temperatura. No limite de São Paulo e Paraná, a temperatura média anual situa-se entre 20 ºC, enquanto ao norte de Minas Gerais a média é 24 ºC, e nas áreas mais elevadas das serras do Espinhaço, Mantiqueira e do Mar, a média pode ser inferior a 18 ºC, devido ao efeito conjugado da latitude com a frequência das correntes polares.

No verão, são comuns médias das máximas de 30 a 32 ºC. No inverno, a média das temperaturas mínimas varia de 6º a 20 ºC, com mínimas absolutas de -4 a 8 ºC. Em relação à pluviosidade, a altura anual da precipitação nessas áreas é superior a 1.500 mm, chegando a 2.340 mm no alto do Itatiaia e 3.600 mm na serra do Mar, em São Paulo.

Os menores índices pluviométricos anuais são registrados nos vales dos rios Jequitinhonha e Doce, em torno de 900 mm.
  • Sul

Com exceção do norte do Paraná, onde predomina o clima tropical, nesta região o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil.

Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios.

A temperatura média anual situa-se entre 14 e 22 ºC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 m, cai para aproximadamente 10 ºC. A média das máximas mantém-se em torno de 24 a 27 ºC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais baixas, entre 30 e 32 ºC. No inverno, a temperatura média oscila entre 10 e 15 ºC na maior parte da região.

A média das máximas também é baixa, em torno de 20 a 24 ºC nos grandes vales e no litoral, e 16 a 20 ºC no planalto. A média das mínimas varia de 6 a 12 ºC, sendo comum o termômetro atingir temperaturas próximas de 0 ºC até índices negativos, devido à invasão das massas polares.

Em relação à pluviosidade, a média anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e oeste de Santa Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná, com valores inferiores a 1.250 mm.












quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Todas as Moedas Brasileiras

Desde a independência, em 1822, o Brasil teve 9 moedas. A primeira, que já circulava por aqui no início da nossa colonização, foi o réis, nome derivado do real, a unidade monetária de Portugal nos séculos 15 e 16. O país só conheceria sua segunda moeda oficial em 1942, quando entrou em cena o cruzeiro. A partir daí, devido aos problemas da economia brasileira, as mudanças não pararam mais até 1994, ano de estréia do real. "Alterações freqüentes não são algo natural e desejável. Menos ainda quando se considera a moeda como ela deve ser: um símbolo nacional e fator de credibilidade", afirma o economista Joéton Gomes de Ornelas, do Museu de Valores do Banco Central, em Brasília.
As várias mudanças foram determinadas pela persistência da inflação elevada, que deteriorava rapidamente as moedas em circulação, forçando o governo a trocar a unidade monetária de tempos em tempos. Os famosos cortes de zero na passagem de uma moeda para outra também simplificavam a vida das pessoas. Afinal, se ainda usássemos a mesma unidade monetária dos anos 80, por exemplo, você teria que pagar alguns bilhões de cruzados para comprar um simples refrigerante.


Século 19
Moeda: Réis
Símbolo: Rs e $
Essa moeda já circulava no Brasil desde a época da colonização. Quando veio a independência, em 1822, o réis foi mantido como nossaunidade monetária

Anos 40
Moeda: Cruzeiro
Símbolo: Cr$
Entrou em vigor no dia 1º de novembro de 1942; mil réis passaram a valer 1 cruzeiro (Rs 1$000 = Cr$ 1). Em 1964, uma pequena mudança: ocruzeiro perdeu os centavos

Anos 60
Moeda: Cruzeiro novo
Símbolo: NCr$
Fez sua estréia no dia 13 de fevereiro de 1967; na ocasião, mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro novo (Cr$ 1 000 = NCr$ 1)

Anos 70
Moeda: Cruzeiro
Símbolo: Cr$
Em 15 de maio de 1970, sai o "novo" do nome da moeda, que voltou a ser só cruzeiro; não houve corte de zeros; 1 cruzeiro novo passou a valer 1 cruzeiro (NCr$ 1 = Cr$ 1)

Anos 80
Moeda: Cruzado
Símbolo: Cz$
Um pacote econômico divulgado pelo governo lançou o cruzado em 28 de fevereiro de 1986; mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzado (Cr$ 1 000 = Cz$ 1)

Anos 80
Moeda: Cruzado novo
Símbolo: NCz$
Após menos de três anos, novo corte de zeros com o surgimento do cruzado novo em 16 de janeiro de 1989; mil cruzados passaram a valer 1 cruzado novo (Cz$ 1 000 = NCz$ 1)

Anos 90
Moeda: Cruzeiro
Símbolo: Cr$
O velho cruzeiro é ressuscitado em 16 de março de 1990, mas dessa vez a mudança não implica corte de zeros; 1 cruzado novo passou a valer 1 cruzeiro (NCz$ 1 = Cr$ 1)

Anos 90
Moeda: Cruzeiro real
Símbolo: CR$
Em outra troca recorde, é criado o cruzeiro real em 1º de agosto de 1993; com a nova mudança, mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro real (Cr$ 1 000 = CR$ 1)

Anos 90
Moeda: Real
Símbolo: R$
A atual moeda, o real, surge em 1º de julho de 1994; 2 750 cruzeiros reais equivaliam a uma Unidade Real de Valor (URV), que valia 1 real (CR$ 2 750 = URV 1 = R$ 1)


EXEMPLARES 




domingo, 8 de março de 2015

Raças de Cães Extintas

O melhor amigo do homem mudou muito desde que passou a nos acompanha pela primeira há vez milhares de anos atrás. Com o passar do tempo, ele foi criado seletivamente para obter características específicas, dando origem a uma grande variedade de raças. Com o passar do tempo, algumas destas raças não estão mais entre nós.


1. Bullenbeisser

Originário da Alemanha, esta raça é considerada as grandes raças de procriação, como o Boxer, Great Dane e dogo argentino, conhecido como Geração Bullenbeisser.



2. Cão de luta de Córdoba

Originário da Argentina, a raça surgiu através do cruzamento do Mastiff, bull terrier, boxer e bulldog inglês. Esta raça,produzida por sua bravura em lutas, era tão agressiva com outros cães que os machos e as fêmeas preferiam as brigas em vez de acasalamento, comportamento que contribuiu para sua extinção.




3. Mastim dos Alpes

Ele é o pai do São Bernardo e vários Mastins modernos. A raça foi diluída quando foi misturada com outros cães de montanha até desaparecer.




4. Cão de São João de água

Originalmente da Península do Labrador, está raça deu origem aos modernos retrievers. Aos poucos, tornou-se extinta durante o século XX.



5. Braco Dupuy

Esta antiga raça francesa foi produzida para a caça durante o século XVIII, por isso era rápida e flexível.



6. Talbot

Embora originalmente da Normandia, era popular na Grã-Bretanha. Ele era um cão de caça de renome, por isso foi ilustrada em vários cristas da família durante a Idade Média. O escudo da cidade de Sudburry, em Suffolk, Reino Unido, ainda mostra a talbot em seu selo oficial. Tornou-se extinto durante o século XVI, dando luga ao Beagle e ao Cão de Santo Humberto



7. Hare Indiano

O Hare Indiano é um canídeo domesticado extinto; possivelmente, uma raça de cão doméstico, ou coiote domesticados; encontrado anteriormente e originalmente criado no norte do Canadá pelos índios para caça de lebre. Tinha a velocidade e algumas características do coyote, mas o temperamento domesticado e outras características de um cão doméstico. Gradualmente perdeu sua utilidade como métodos de caça aborígine diminuiu e foram extintos ou perderam sua identidade separada através de cruzamentos com cães no século XIX.

A Lua Azul



É o nome que os astrônomos dão a uma situação curiosa: a ocorrência de duas luas cheias em um mesmo mês. Parece estranho, mas isso é possível porque o mês terrestre tem em média 30,5 dias, enquanto o tempo que nosso satélite leva para girar em torno do planeta é de 29,5 dias. Essa diferença, além de fazer com que as fases da Lua não caiam sempre no mesmo dia, origina a lua azul.

Nos países de língua inglesa, o fenômeno inspirou a popular expressão once in a blue moon ("uma vez a cada lua azul") - algo como o nosso "só no dia de São Nunca". Mas, ao contrário do que sugere o ditado, a lua azul não é um fenômeno tão raro assim. A última aconteceu em novembro de 2001 e a próxima será em julho de 2004. E assim por diante, sempre com um intervalo médio de dois anos e meio entre as ocorrências.

Nessas condições, nosso satélite continua prateado como sempre. "Mas a Lua pode parecer azulada quando o céu tem grande quantidade de partículas suspensas, capazes de interferir na refração da luz.
Foi o que aconteceu quando o vulcão Krakatoa entrou em erupção na Indonésia, em 1883, lançando toneladas de fuligem na atmosfera", afirma o astrônomo Rundsthen Vasques de Nader, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A Criação do PTSDB

A exemplo daqueles pais e filhos muito parecidos e que, por isso mesmo, vivem às turras, com o PT e PSDB está acontecendo fenômeno semelhante. Nascidos em circunstâncias muitos diferentes, retas paralelas, parece que o ângulo vem se fechando, o que indica um encontro de políticas. Porém, à medida que ficam mais parecidos, as brigas e acusações de parte a parte se tornam mais acirradas, como se os dois quisessem negar a realidade. De ambos se ouvirá que um copiou a política do outro. O PT dirá que o Partido da Social Democracia Brasileira passou a defender suas políticas sociais; o PSDB dirá que o Partido dos Trabalhadores assumiu vários aspectos sua política econômica. Ambos parecem ter razão.

(NO QUESITO “escândalos”, há arsenal suficiente para uma guerra prolongada de ambos os lados.)


PRIVATIZAÇÕES 
Depois de muito apanhar, sob a acusação de querer privatizar a Petrobras, o PSDB jurou na última campanha presidencial que isso não estava nos planos do partido. Pelo contrário, iriam eles “reestatizar” a companhia, que estaria a serviço dos interesses particulares do PT.

PORÉM, recentemente um dos líderes do partido, o senador José Serra (SP), veio a público para dizer que o governo deveria vender algumas empresas pertencentes à Petrobras para a iniciativa privada, preservando estatizadas apenas a sua “função básica” de prospecção, extração e produção de petróleo. Militantes do PT apressaram-se em divulgar que a proposta do senador paulista era a “confirmação” da tese petista de que o escândalo da Petrobras está sendo inflado pela “mídia golpista” para facilitar a privatização da empresa.

ABSTRAINDO-SE o fato de que se não houvesse roubo não haveria escândalo, há mais um problema no argumento petista. Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou a disposição de abrir o capital da Caixa Econômica Federal, o que para a ortodoxia de esquerda equivale à privatização, só que não houve a mesma grita por parte dos petistas. E a Caixa, é preciso reconhecer, caso transformada em uma S/A, corre risco de privatização maior do que a Petrobras atravessaria desfazendo-se de algumas empresas do grupo. Sim, pois a Caixa é um banco social - com funções bem específicas - e o governo já tem um estabelecimento comercial, o Banco do Brasil: para que dois?




PROGRAMAS SOCIAIS
Quanto aos programas sociais, especialmente o Bolsa Família, os tucanos atacaram o programa em seu nascedouro, tachando-o “eleitoreiro” e de “esmola presidencial” a serviço de um “populismo rasteiro”. Durante a campanha, acusado de querer acabar com o Bolsa Família, o PSDB transformou-se em seu defensor desde criancinha, inclusive propondo uma lei
para transformá-lo em “programa de Estado”.

POR SUA VEZ, ao ser reeleita, Dilma “esqueceu-se” de algumas propostas de campanha, nomeou um ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que poderia tranquilamente servir a um governo do PSDB, e começou a aplicar algumas medidas que, se estivesse na oposição, o PT chamaria de “neoliberais”.

PORTANTO, o que se vê é uma espécie de amálgama de dois programas parecidos convivendo esquizofrenicamente em partidos separados. Assim sendo, o melhor seria a fusão entre os dois partidos. Tenho até uma proposta de nome para a nova sigla: Partido dos Trabalhadores da Social Democracia Brasileira (PTSDB); e o símbolo poderia ser um tucano com uma estrela no bico ou uma estrela com um tucano no centro.


Pródigos parlamentares
A propósito, entre fevereiro de 2011 e 15 de janeiro de 2015, mais de R$ 753 milhões de recursos públicos foram gastos por deputados e senadores com passagens aéreas, hotéis, refeições, aluguel de escritórios e veículos, combustíveis, entre outros itens. Sem licitação. O levantamento é da Revista Congresso em Foco (http://migre.me/oNxag).



A Fabricação da Salsicha

A mais comum, usada em cachorros-quentes e outras receitas populares, é feita em linhas de produção automatizadas, praticamente sem contato humano e com etapas rígidas de higienização. Isso desmente o mito de que as fábricas de salsichas ainda são ambientes repugnantes, com sangue e gordura escorrendo por todos os lados. Essa ideia se disseminou principalmente pela célebre frase do chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-1898), que dizia que as pessoas nunca deveriam saber como são feitas as salsichas e as leis. Na verdade, a única parte do processo que pode afetar os estômagos mais sensíveis é a hora da escolha dos ingredientes, já que essa iguaria é feita com carne picada ou moída de qualquer pedaço de boi, porco ou frango. "Geralmente, o que entra nessa mistura são as sobras dos cortes tradicionais e partes pouco apreciadas, como as bochechas e as vísceras de bovinos e suínos", diz a engenheira de alimentos Eunice Yamada, do Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas (SP).

Entretanto, a receita costuma mudar um pouco de acordo com o tipo de produto. "Quando a salsicha é de frango ou de peru, a carne aproveitada na fabricação é aquela que fica grudada nos ossos após a retirada das peças principais, como o peito, a coxa e a sobrecoxa", afirma outra engenheira de alimentos, Carmen Castillo, da Universidade de São Paulo (USP).



PROCESSO

1. A matéria-prima da salsicha é a chamada carne industrial, composta principalmente de sobras e aparas dos cortes tradicionais e de regiões pouco valorizadas de boi, frango e porco. Na primeira etapa da produção, as peças congeladas são cortadas em pedaços bem pequenos por um conjunto de máquinas automáticas;

2. Depois de retalhadas, as carnes passam por um aparelho chamado cutter, que transforma a mistura em uma espécie de farelo homogêneo. O passo seguinte é juntar à matéria-prima doses de sal, amido de milho, temperos e conservantes (como nitrito de sódio), que dão uma coloração rosada à mistura. A receita fica então com cerca de 55% de carne e 45% de outros ingredientes;

3. O processo de embutimento propriamente dito começa assim que a pasta sai do cutter. A mistura é usada para encher as tripas, que podem ser naturais (como intestinos de carneiro, por exemplo) ou artificiais, feitas de plástico ou celulose, com diâmetro médio de 2 centímetros. Depois de preenchidas, as tripas são torcidas ou amarradas mecanicamente;

4. Já fechadas, as salsichas ficam por meia hora em uma estufa a 80 ºC. Um termômetro controla a temperatura, avisando a hora de interromper o cozimento, quando o interior da salsicha chegar a 70 ºC. A técnica é um pouco diferente para as salsichas defumadas, mergulhadas nessa etapa em um líquido com essência de madeira, que confere o sabor característico ao produto;

5. Depois do cozimento, as salsichas são resfriadas com uma ducha de água gelada por cerca de 20 minutos, matando microrganismos que sobreviveram ao calor da estufa. O resfriamento também desprende a tripa de plástico, mas a salsicha mantém sua forma porque as proteínas da carne coagulam durante o cozimento, criando uma fina camada externa que sustenta o formato do produto;

6. A essa altura, a salsicha até já poderia ser consumida, mas ela ainda passa pelo processo de tingimento, para melhorar o aspecto do produto. Nessa hora, ela é mergulhada por dois minutos em um tanque com uma solução de urucum, um corante natural. Depois, um banho de ácido fosfórico ajuda a fixar a cor vermelha;

7. Na última fase da produção, as salsichas são embaladas a vácuo, para garantir a conservação por um período maior. Antes de comê-las, entretanto, é recomendável ferver o produto, para se livrar de microrganismos que eventualmente tenham resistido aos processos de cozimento e de choque térmico.


Você sabia?
O sueco Jimmy Sköld é o mais veloz comedor de salsichas do mundo. Segundo o Guinness Book, ele devorou sete em apenas um minuto, engolindo as três primeiras em dez segundos!

sábado, 7 de março de 2015

Armas Brancas

Designa-se arma branca um objeto que possa ser utilizado agressivamente, para defesa ou ataque, mas cuja utilização normal é outra, geralmente para trabalho. Machados, facas e martelos são armas brancas; já outras armas como pistolas e rifles, por exemplo, não se incluem nessa categoria, pois a sua finalidade primária é ferir um oponente.

As armas brancas cortantes são os instrumentos que se caracterizam por uma borda delgada, denominada gume ou corte, afiada o bastante para seccionar tecidos por meio de uma pressão deslizante, que provocará maior talho à medida que a lâmina se desloca. Os exemplos clássicos são a gilete, o cutelo, e a navalha de barbeiro.


CLASSIFICAÇÃO

a) Perfurantes: são os instrumentos terminados em ponta aguda, de secção circular ou poligonal. Servem para perfurar, não produzindo corte. O florete e a agulha são os melhores exemplos.

b) Perfurocortantes: são os objetos constituídos por uma lâmina que apresenta uma ponta e um ou mais gumes. São utilizadas para perfurar e cortar. Os melhores exemplos são a faca, a adaga e a katana.

c) Contundentes: atuam pela pressão de choque, tirando partido do momento linear causado pela sua massa ao serem brandidas. O taco de beisebol, o martelo e o rolo de massa são exemplos de armas brancas contundentes.

d) Corto-contundentes: são as peças que atuam cortando, mas que por conta também de sua massa, acabam igualmente exercendo um efeito contundente ou esmagador sobre os tecidos atingidos. O machado e a foice são bons exemplos para ilustrar a definição.

e) Perfuro-contundentes: provocam perfuração, e dada a sua massa, podem fraturar o alvo. Exemplos disso são a picareta, a forquilha e o arpão.

f) Perfuro-corto-contundentes: podem cortar, perfurar e fraturar o alvo. Um exemplo desse tipo de arma branca é o facão de selva.





Arma de corte
>Adaga
>Canivete
>Estilete
>Espada
>Faca
>Katar
>Faca de mergulho
>Lança
>Pique
>Azagaia
>Tridente
>Pilo
>Yari
>Sarissa
>Alabarda
>Dardo
>Hasta
>Naginata
>Dory
>Lança larga
>Florete
>Katana
>Kunai
>Machado
>Navalha
>Punhal
>Sabre

Arma sem corte
>Bastão
>Bastão de combate
>Algumas variações do Bumerangue (nem todos são de arremesso)
>Chicote
>Chúi
>Eku
>Gun
>Hanbo
>Jitte
>Jō
>Kubotan
>Lathi
>Maça
>Martelo de guerra
>Bec de corbin (também de corte)
>Morning star
>OttaOtta
>Porrete
>Shareeravadi
>Shillelagh
>Taiaha
>Tambo
>Tewhatewha
>Tonfa
>Waddy

Armas de haste
>Lucerne hammer

Mãos
>Soco inglês
>Yawara
>Kubotan

Armas de arremesso
>Arco e Flecha
>Zarabatana
>Besta
>Baioneta

Conservador, Reacionário ou Revolucionário


Farei aqui uma análise minuciosa do livro As Ideias Conservadoras Explicadas a Revolucionários e Reacionários, do jornalista e escritor português João Pereira Coutinho. A primeira coisa boa: ele é não um dos chamados “pit bulls”, que muitos confundem com conservadores, que proliferam na imprensa, destilando ódio e preconceitos. Coutinho tem prosa elegante e melíflua; costuma brandir argumentos e não um martelo (ou os dentes).

De saída, Coutinho rejeita ver o conservador como sinônimo de reacionário. Para ele, trata-se de “caricatura” equiparar a ambos, apesar de reconhecer que existe uma linha de tradição reacionária no conservadorismo. O mais importante, porém, diz, é que o conservadorismo político luta por preservar aquilo que é importante no presente, enquanto o reacionário sonha com o retorno a um passado idealizado.

Quanto aos revolucionários, Coutinho considera que a “imperfeição humana” desautoriza projetos grandiosos e abstratos, “porque a complexidade dos fenômenos sociais não pode ser abarcada, muito menos radicalmente transformada rumo à perfeição, por matéria tão precária”. Mas, ressalta, a ideologia conservadora não nega a possibilidade de se melhorar as condições dadas, pois seria “historicamente obtuso”.

Para ele, o que define a teoria e a prática dos reacionários e dos revolucionários - e os torna iguais com sinal trocado - é o “repúdio” ao presente, cuja “fruição”, daquilo que passou no “teste do tempo”, é valorizada pelo conservadorismo político. Enfim, o conservador rejeita as utopias, sejam elas reacionárias ou revolucionárias.

Mas como se definiria a ideologia conservadora, na visão de Coutinho? Para ele, o conservadorismo é uma “ideologia posicional e reativa”. Posicional, porque rejeita uma atitude a priori, como fazem as ideologias reacionária e a revolucionária; o conservador age de acordo com a situação que se apresenta. Reativa, pois emerge quando os “valores do presente” estão em perigo, recolhendo-se nos tempos de calmaria (se é que os há).

Coutinho afirma que o conservadorismo também se distingue de outras “ideologias mais moderadas”, como o liberalismo clássico ou socialismo (que ele chama de “liberalismo progressista”), pois elas também se apresentam com “um ideário a cumprir, de forma trans-temporal e trans-espacial”. Diferentemente, o conservadorismo político atua de acordo com a situação, “de maneira humilde e prudente”. Assim, se para o liberal a prioridade é a liberdade e para o socialista a igualdade, o conservador estabelecerá o primado de cada uma “consoante as circunstâncias”.

O escritor português também rebate a ideia corrente de que o conservador é imobilista. Ao contrário, para ele, o conservadorismo político “é indissolúvel de uma ideia de reforma”, pois a mudança é um “importante mecanismo de conservação” daquilo que se encontra em risco na sociedade. E vai em busca do maior exemplo histórico para justificar a sua tese: “Foi por terem recusado a reforma que os franceses se condenaram, e condenaram a Europa à revolução”.

Seria positivo se as ideias de Coutinho ajudassem a dar um rumo à “nova direita” brasileira, fazendo-a desistir do apelo reacionário à ditadura.

Todo mundo...
“Todos somos conservadores. Pelo menos em relação ao que estimamos. Família, amores, amigos. (...) Conservar e desfrutar são dois verbos caros aos homens que ainda estimam alguma coisa.”

...é...
“Existem pessoas que, apesar de uma disposição conservadora, não subscrevem, necessariamente, uma preferência política pelo conservadorismo.”

...e não é
“E o inverso também sucede: pessoas de posição mais radical nas suas personalíssimas condutas que, politicamente falando, subscrevem posições conservadoras.”

Macaco é ''Gente''



Um indivíduo toma um choque e cai desmaiado em cima do trilho de um trem. Um colega dele corre para prestar socorro e tenta reanimar o ferido, que não dá sinais de vida. Então, ele faz outra tentativa, mergulhando a cabeça do acidentado em uma poça de água, chacoalhando seu corpo. A operação demora cerca de 20 minutos até que o ferido recobra a consciência, e o sujeito que o salvou - pondo em risco a própria vida -, fica a massagear-lhe as costas.

Um menino cai em um fosso e, indefeso, corre o perigo de ser atacado por um bando de sujeitos que está próximo. Um deles corre para acudir a criança, protege-a com seus braços, até entregá-la para receber os primeiros socorros.

No primeiro caso, os personagens são dois macacos-rhesus. O episódio aconteceu em uma estação de trens na Índia, repleta de humanos, que limitaram-se a filmar a cena.

O segundo, foi em um zoológico dos Estados Unidos, envolvendo um humano (a criança) e uma gorila fêmea, que tomou o menino no colo, e a deixou a salvo em cima de uma pedra, ao lado da porta usada pelos tratadores para alimentar um bando de gorilas.

Os dois casos voltaram-me à memória devido à decisão da Justiça Argentina, que concedeu habes corpus a Sandra, uma fêmea de orangotango, que vive no zoológico de Buenos Aires, para que seja libertada em um santuário para animais.

A Câmara de Cassação Penal (tribunal penal máximo da Argentina), por unanimidade, reconheceu a orangotango como “sujeito não humano”, privado ilegalmente de sua liberdade. A decisão poderá criar jurisprudência, pois até então, a Justiça argentina considerava animais objetos e não sujeitos. O processo foi iniciado por ativistas dos direitos dos animais e o zoológico poderá apelar à Corte Suprema de Justiça.

Para a Associação de Funcionários e Advogados dos Direitos dos Animais (Afada), a decisão abre caminho para que tanto os grandes símios quanto “outros seres sencientes”, que se encontram privados de liberdade em zoológicos, circos, parques aquáticos e laboratórios, possam ser libertados. (“Senciente” é o ser capaz de sofrer, sentir prazer ou felicidade.)

Há tempos ativistas dos direitos dos animais e muitos cientistas deixaram de separar a espécie animal em “racionais” e “irracionais”, preferindo falar em “níveis de racionalidade”, na qual, por enquanto, nós humanos continuamos no topo (com as máquinas mordendo-nos os calcanhares.)

Produzir ferramentas, dispor de linguagem, reconhecer a própria imagem, fazer alianças políticas com membros do grupo, planejar ações - são competências das quais também dispõem os grandes primatas. E, a exemplo dos humanos, eles podem usar para essas habilidades para praticar o altruísmo ou a guerra.

No livro Macacos (Publifolha), Drauzio Varella comenta as características dos quatro grandes primatas: orangotangos, gorilas, chimpanzés e bonobos. Mostra como os nossos primos se organizam em sociedade, como disputam o poder, fazendo coalizões e se arranjam em acordos para conquistar aliados - e também como se preparam para a guerra. Em um dos trechos, ele relata como um grupo de chimpanzés (sete machos adultos, uma fêmea e um adolescente) se organizam para atacar o bando vizinho, e como eles conduzem a expedição punitiva em silêncio, até surpreender, com um
violento ataque, com paus e pedras, o líder rival.

Créditos
Para ver: macaco-rhesus salva companheiro na Índia (migre.me/nNsVI); gorila tira criança do fosso e a entrega a tratadores (migre.me/nNt4T). Para ler: as informações sobre a decisão da Justiça da Argentina, reproduzidas neste artigo, são de notícia publicada no portal da Deutsche Welle (http://migre.me/nNthd).

Coalizões
Diferentemente dos gorilas e orangotangos, entre os chimpanzés o líder não é necessariamente o mais forte, porém, o que consegue estabelecer melhores alianças. Os bonobos formam uma sociedade matriarcal, com as coalizões femininas comandando os machos. Diferentemente dos chimpanzés, a convivência entre os bonobos é pacífica, obtida por meio de estratégias sexuais.

Bonobos e o sexo livre
Todas as práticas sexuais humanas já foram registradas entre os bonobos: macho-fêmea, fêmea-fêmea, macho-macho, fêmea adulta-macho juvenil, macho adulto-fêmea juvenil, macho adulto-macho juvenil e os juvenis entre eles. (As informações das duas últimas notas são do livro Macacos.)

sexta-feira, 6 de março de 2015

Paradoxos Matemáticos

 Um paradoxo é uma proposição que, apesar de aparentar um raciocínio coerente, demonstra falta de nexo ou de lógica, escondendo contradições decorrentes de uma análise incorreta de sua estrutura interna. Veja alguns paradoxos relacionados à Matemática.

Buracos no Queijo

Você concorda que o queijo suíço tem buracos?

Assim, quanto mais queijo, mais buracos. Ok?

Porém quanto mais buracos, menos queijo.

Logo, quanto mais queijo, menos queijo!

Onipotência de Deus

Se Deus é onipotente (pode fazer tudo), pergunta-se:

Ele pode criar uma pedra que ele não possa erguer?

Se não pode criá-la, não é onipotente.

Se pode, então também não é onipotente, já que ao criá-la estaria originando algo que não poderia fazer (levantar o que tinha criado).

Sanduíche ou A Felicidade?

O que é melhor: a felicidade eterna ou um sanduíche de mortadela?

Embora pareça que a felicidade eterna seja melhor, isso não é verdade. A prova é bastante simples:

Partindo do princípio que "nada é melhor que a felicidade eterna" e lembrando que "um sanduíche de mortadela é melhor que nada", temos que "um sanduíche de mortadela é melhor que a felicidade eterna".

Teste Surpresa

Um professor anuncia que vai aplicar um teste surpresa durante a próxima semana.

Mas os estudantes sabem que o teste não pode ser aplicado na sexta-feira, o último dia da semana, porque então não seria uma surpresa.

Assim, quinta-feira torna-se o último dia em que o teste pode ser aplicado. Mas, caso o professor espere até quinta-feira para aplicar o teste, não seria surpresa alguma.

Do mesmo modo, cada dia da semana pode ser eliminado, e o teste surpresa jamais pode ser aplicado.

Paradoxo de Epiménides

Era uma vez um acusado que disse:

"Enquanto a minha mentira não for desvendada, continuarei mentindo".

Em seguida, o juiz disse:

"Se o acusado mentir, seu advogado também mentirá".

Por fim, o advogado disse:

"Quem for capaz de desvendar a minha mentira dirá a verdade".

Qual deles está mentindo?

Assassinato do Avô

 O paradoxo acontece quando pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes dele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência dessa pessoa torna-se impossível.

Alguns defendem que a continuação não pode ser alterada. Portanto, ao viajar para o passado e matar o seu antepassado, um universo paralelo surgiria. Outros dizem que o tempo é sempre o presente e que, matando seu avô, seu passado simplesmente desapareceria, sendo que sua existência se iniciaria no momento em que surgisse na máquina do tempo.

Os Dois Relógios

Podemos concordar que o melhor de dois relógios é aquele que mais vezes indica a hora certa, correto?

Suponhamos então que devemos escolher entre dois relógios, sendo que um atrasa um minuto por dia, enquanto o outro não funciona. Qual dos dois devemos aceitar?

Pelo senso comum, deveríamos escolher aquele que atrasa um minuto por dia. Mas, para manter nosso acordo, teríamos de escolher aquele que não funciona. Por que?

O relógio que atrasa um minuto por dia, uma vez certo, terá de atrasar doze horas ou 720 minutos antes de marcar novamente a hora certa. E, se ele atrasa apenas um minuto por dia, levará 720 dias para atrasar 720 minutos.

Logo, assumimos que o barbeiro faz a barba de todos os homens que não barbeiam a si mesmos, certo? Porém, o barbeiro faz ou não faz a sua própria barba? Se não fizer, ele (como "consumidor") deve fazer a própria barba, ou seja, ele faz a sua barba! Mas se ele faz a própria barba, sua pessoa (como consumidor) entra no grupo dos que não fazem a própria barba (por isso vão ao barbeiro). Assim, se ele faz a própria barba, ele não faz a própria barba!